“Se o problema for dinheiro, vou cantar em Caruaru nem que eu cante de graça. O problema foi resolvido. O que tinha que ser provado foi provado… O problema do país não é culpa minha, não! O problema do país não é meu! É o governo que tem que resolver! É o governo que tem que pagar bem os professores. Não sou eu, não”, disse o cantor.
E ele não parou por aí… “Eu nem cheguei para o meu empresário hoje e nem falei nada para ninguém. Mas o que quero dizer para vocês é que, de todo o meu cachê, eu não vou pegar um centavo desse show de hoje. Porque música é isso! Amo o que faço! Deus já me abençoa demais. Todo meu cachê vai ser revertido para as instituições de caridade aqui da cidade”, completou o artista.
(Foto: Reprodução/Instagram)
Polêmica com o valor do cachê
A polêmica com o show de Wesley Safadão na Festa Junina de Caruaru começou quando uma ação pública foi movida acusando o artista de superfaturamento ao receber o cachê de R$ 575 mil para se apresentar no evento da prefeitura. O juiz da 1ª Vara da Fazenda, José Fernando de Souza, chegou a proibir o show de Safadão no evento, em ação movida pelos advogados Dimitre Bezerra, Marcelo Rodrigues e Ewerton Bezerra.
O processo diz que “o juízo de primeiro grau aceitou a alegação dos requerentes de que o valor a ser pago pelo referido show – R$ 575 mil – era excessivo se comparado com o valor pago pelo mesmo show em outros municípios”. No texto, ainda é citado o cachê estabelecido para Safadão no município de Campina Grande, na Paraíba, de R$ 195 mil. “Trata-se de cidades com perfis semelhantes, em que a festa de São João tem a mesma importância cultural e popularidade”, afirma o documento.
A justificativa da Justiça sobre a decisão que liberou o show do cantor é que a contratação de Safadão tem o preço compatível com os valores do mercado na época das festas juninas. Ainda de acordo com a nota, o artista cantou na terça-feira, dia 21 de junho, na cidade de São João de Patos, na Paraíba, pelo mesmo valor de R$ 575 mil.
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